Imagem criada por Inteligência Artificial (IA)
Em 2025, o fenômeno “Bobbie Goods” invadiu o Brasil e o mundo, provando que nem toda trend viral é passageira ou superficial. Os livros de colorir com a estética acolhedora da artista não apenas dominaram as buscas do Google e acumularam mais de 4 bilhões de visualizações no TikTok, mas também trouxeram o “feito à mão” de volta ao centro das conversas, estimulando milhares de pessoas a pegar os lápis de cor.
Mas a febre de colorir não é só estética; ela é, na verdade, uma poderosa ferramenta de autocuidado. O que a ciência nos mostra é que essa atividade simples é um atalho eficaz para o bem-estar mental.
Confira abaixo como o simples ato de preencher um desenho pode se transformar em uma prática terapêutica, contribuindo ativamente para a sua saúde mental e emocional.
Se você sente que precisa de um apoio profissional para lidar com o estresse e a ansiedade, lembre-se que a arte pode ser um ótimo complemento. Agende agora mesmo uma consulta com um(a) psicólogo(a) da AfroSaúde!
1. Redução comprovada do estresse e ansiedade: o poder do sistema parassimpático
Em um mundo de notificações constantes e rotinas aceleradas, o estresse se tornou crônico. A boa notícia é que o hábito de colorir se estabelece como um refúgio imediato, ativando o sistema nervoso parassimpático — a parte do seu corpo responsável pela resposta de relaxamento.
O que diz a ciência:
- Redução da ansiedade: Em um estudo publicado no Art Therapy: Journal of the American Art Therapy Association, participantes que se engajaram em colorir mandalas apresentaram uma redução de 25% nos níveis de ansiedade após a prática.
- Melhora no bem-estar: Praticantes regulares relatam uma melhoria geral no bem-estar, com alguns estudos apontando para um aumento de cerca de 40% na sensação de equilíbrio e satisfação ao incorporar o colorir na rotina de autocuidado.
O foco exigido para escolher a cor certa e manter-se dentro das linhas desvia a atenção dos pensamentos acelerados e das preocupações do dia a dia, proporcionando uma “pausa mental” essencial para a reorganização da mente.
2. Colorir como meditação ativa: entrando no estado de “Flow”
Muitas pessoas acham difícil sentar-se em silêncio para a meditação tradicional. O colorir oferece uma alternativa poderosa: a meditação ativa.
Ao se concentrar totalmente na textura do papel, no movimento do lápis e na transição das cores, sua mente entra em um estado conhecido como “flow” (fluxo). Neste estado, a percepção do tempo muda e a mente se concentra completamente na tarefa presente.
Diferente de atividades passivas (como assistir à TV), o colorir mantém o cérebro engajado em uma tarefa agradável, promovendo o mindfulness (atenção plena). É a oportunidade de se desconectar do digital e dos estímulos externos, permitindo que a mente descanse e se recarregue sem o peso da inatividade.
3. Estímulo à coordenação motora fina e função cognitiva
Embora o colorir pareça uma atividade simples, ele envolve um complexo trabalho cerebral que beneficia a coordenação motora e o funcionamento cognitivo.
- Coordenação motora fina: A precisão exigida para colorir pequenos detalhes (como os encontrados nos desenhos fofos de Bobbie Goods) é um excelente exercício para a coordenação motora fina (o movimento sincronizado das mãos e dos dedos).
- Funções cognitivas: A atividade também é um estímulo valioso para as funções cognitivas, especialmente para idosos e pessoas em processos de reabilitação. Ela engaja o cérebro no planejamento de cores, na memória visual e na concentração, ajudando a manter o foco por períodos mais longos.
Em intervenções com Arteterapia, o estímulo motor e a expressão artística demonstram melhorias significativas no comportamento, na coordenação e na tranquilidade do paciente, reforçando o poder da arte como um complemento terapêutico não invasivo.
Quer explorar o poder da Arteterapia em seu processo de autocuidado? Busque um(a) Psicólogo (a) ou Arteterapeuta na AfroSaúde e comece sua jornada!
Faça da arte um hábito
A popularidade de Bobbie Goods em 2025 foi um lembrete de que o autocuidado não precisa ser caro, complicado ou exigir longas horas. Pegar um livro de colorir por 15 a 30 minutos pode ser um ato revolucionário de amor-próprio e uma ótima forma de praticar a saúde mental diariamente.
Seja você uma pessoa lidando com a sobrecarga da rotina, um(a) estudante buscando foco ou alguém que simplesmente precisa de um momento de paz, a prática do colorir é uma ação terapêutica acessível e divertida.
Dê uma chance a este hobby: use-o como seu ritual de transição para o descanso, como um treino de foco ou como sua meditação diária. Seu corpo e sua mente agradecerão!
Se precisar de orientação para integrar o autocuidado à sua rotina, agende uma consulta na AfroSaúde e encontre o profissional ideal para o seu bem-estar.