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Conscientização sobre autismo: gênios que estavam no espectro autista e você não sabia

Foto de Tara Winstead

Ser diagnosticado como alguém com Transtorno do Espectro Autista (TEA) não significa o fim. Ainda há muito desconhecimento sobre o transtorno, especialmente por causa do preconceito com as diferentes formas de existir no mundo social.

No caso do autismo, em particular, é preciso fazer algumas considerações. O TEA tem esse nome não à toa, mas porque há diferentes níveis de autismo que se manifestam de diferentes formas no indivíduo. Além disso, pessoas com TEA podem, sim, se desenvolver em suas áreas de atuação, especialmente nas artes, ciência e tecnologia.

Veja abaixo gênios e personalidades que têm autismo!

O que é o Transtorno do Espectro Autista

O Transtorno do Espectro Autista (TEA), ou autismo, é uma condição permanente e sem cura que afeta o neurodesenvolvimento do indivíduo. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o TEA é um grupo de condições que dificulta a interação social e a comunicação. O Ministério da Saúde do Brasil vai além e inclui linguagem e comportamento no impacto dessa condição.

Diferentemente do que muitos possam acreditar, o TEA não é uma doença, mas uma deficiência neurológica. Desde a 5ª edição do Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), o TEA se tornou diagnóstico único para diferentes condições:

Pesquisadores ainda se debruçam para entender as causas do autismo. Uma das hipóteses é a predisposição genética. Há também estudos que avaliam a influência de fatores ambientais que impactam o feto, como estresse, infecções, exposição a substâncias tóxicas e complicações durante a gravidez.

Assim como o nome sugere, o Transtorno do Espectro Autista tem diferentes níveis de intensidade:

Entre os sintomas do autismo estão:

Síndrome de Asperger: o que é

Dentre essas condições, a Síndrome de Asperger é a mais comum. Uma de suas características é não corresponder a nenhum atraso no desenvolvimento cognitivo ou da linguagem. Mas pessoas diagnosticadas com a SA, em sua maioria do sexo masculino, apresentam:

Gênios que tinham autismo

Embora o TEA possa impactar de forma intensa a vida cotidiana do indivíduo, pessoas com autismo podem, sim, ser bem-sucedidas em suas vidas pessoal e profissional. Pensando nisso, listamos abaixo alguns gênios diagnosticados com a condição ou que durante sua vida manifestaram comportamentos de pessoas com autismo. Confira!

Vincent Van Gogh
Quando criança, o pintor holandês gostava de ficar sozinho e parecia viver num mundo só seu. Ele só descobriu seu talento para a arte aos 27 anos.

Albert Einstein
O pai da Teoria da Relatividade nunca foi diagnosticado com TEA, mas suas história de vida leva a crer que talvez ele estivesse no espectro. Isso porque Einstein apresentava sinais da Síndrome de Asperger, como: interesses obsessivos, dificuldade de comunicação, só começou a falar aos 3 anos de idade, era uma solitário sem amigos e que evitava multidões.

Isaac Newton
O autor da Lei da Gravidade é também conhecido por ter sido um sujeito distante e com acessos de mau humor. Quando criança, preferia a solidão para se dedicar a um assunto.

Bill Gates
O dono da Microsoft foi diagnosticado com TEA aos 8 anos de idade. Ele tem hábito de se balançar na cadeira, não gosta de manter contato visual e tem pouca habilidade social.

Greta Thunberg
A ativista sueca já chegou a ser alvo de chacota por ter Síndrome de Asperger. Ela não tinha amigos, evitava relações interpessoais e até teve distúrbio alimentar.

Anthony Hopkins
O vencedor do Oscar de Melhor Ator, por seu papel em ‘O Silêncio dos Inocentes’, veio a ser diagnosticado em 2017, aos 70 anos. Na época, ele disse que era um jovem solitário.

Autismo e pessoas negras

O diagnóstico de autismo em pessoas negras não é comum, e essa realidade é atribuída à diferença na forma como especialistas veem crianças brancas e negras — mais uma face do racismo. Cuidados negros relatam interações racistas e qualidade inferior nos cuidados quando buscam atendimento especializado para seus pequenos.

Dados de um estudo acadêmico apontam que:

Referências

Adapte – Autismo Invisível

Autismo e Realidade

Deficiente Ciente

Autismo e Realidade – Interseccionalidades

Autismo e Realidade – Autismo não tem cura

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