Fazer terapia tem deixado de ser um tabu para se tornar realidade no Brasil. Pesquisas e estudos apontam crescimento na procura por ferramentas para autoconhecimento e cuidado com a saúde mental, embora o número ainda seja baixo.
O levantamento do Instituto Cactos e AtlasIntel realizado em 2023, por exemplo, mostra que apenas 5% dos brasileiros fazem psicoterapia. O dado ainda é inexpressivo, mas representa aumento em relação a pesquisas anteriores.
Em meio a essa transformação cultural que o Brasil está passando, quem já aderiu à psicoterapia certamente ouviu perguntas como “Qual a abordagem do seu psicólogo?”. Outros termos também são comuns, tipo “lacaniano”, “tcc” e “gestalt”.
Não é verdade?
Continue a leitura para conhecer as principais abordagens terapêuticas!
Por que fazer terapia?
Terapia não é fraqueza, nem sobre “consertar” algo que esteja “quebrado” em você. Fazer terapia é, na verdade, experimentar um lugar seguro para explorar seus sentimentos, pensamentos e experiências, com orientação de um profissional qualificado.
Por meio do diálogo e diferentes técnicas, o psicoterapeuta orienta o paciente a desenvolver novas perspectivas para sua realidade e estratégias para lidar com os desafios emocionais que enfrentar.
Em geral, os benefícios de fazer terapia passam por:
- Autoconhecimento;
- Consciência sobre as emoções e reações;
- Melhora na comunicação;
- Resgate da autoestima;
- Fortalecimento da autoconfiança;
- Melhora na qualidade de vida.
Importante: nenhum dos ganhos da terapia vêm de imediato ou do dia para a noite. É essencial manter a constância nas sessões.
O processo psicoterapêutico é individual e gradual, por isso requer tempo. Conforme o paciente adere às sessões, ele passa a fortalecer a relação com o profissional, compreender melhor seus sentimentos e a encarar suas dores.
Como um processo individualizado, a recorrência das sessões depende da avaliação do seu psicólogo.
Quais são as principais linhas terapêuticas
Agora que você já sabe quais os benefícios de fazer terapia, é importante saber que nem toda terapia é igual, e nem todo psicólogo trabalhar do mesmo jeito. Aliás, é até positivo que exista essa diversidade de abordagens, afinal, as necessidades e objetivos requerem linhas terapêuticas específicas.
Conheça as principais a seguir!
- Psicanálise
Uma das mais conhecidas, busca compreender o inconsciente, as raízes dos nossos conflitos internos e como eles influenciam o comportamento. Na psicanálise, o terapeuta ajuda o paciente a conhecer seus mecanismos de defesa e a construir novas formas de se relacionar consigo mesmo e com o outro.
- Terapia cognitivo-comportamental (TCC)
Mais focada no presente, a TCC busca identificar e modificar padrões de pensamento e comportamento que causam sofrimento. Profissionais adeptos a essa abordagem usam técnicas como a reestruturação cognitiva para ajudar o paciente a desenvolver ferramentas para lidar com situações desafiadoras.
- Terapia humanista
Essa abordagem valoriza a experiência subjetiva do indivíduo e o potencial humano para o crescimento. Com o ambiente acolhedor e empático, a tendência é que o paciente se sinta livre para explorar seus sentimentos e encontrar suas próprias respostas.
- Terapia gestalt
A Gestalt-terapia busca integrar a mente e o corpo, para que o paciente tome consciência de seus sentimentos e sensações no momento presente. Nas sessões, são realizados exercícios e experiências vivenciais, para estimular o paciente a assumir a responsabilidade por suas escolhas.
- Terapia analítica (Junguiana)
Baseada nas ideias de Carl Jung, a terapia analítica explora o inconsciente coletivo e os arquétipos, com o objetivo de integrar os aspectos conscientes e inconscientes da personalidade. Essa abordagem é útil para quem quer desenvolver sua individualidade.
- Terapia lacaniana
Essa abordagem é baseada nas teorias de Jacques Lacan e depende da linguagem para acessar o inconsciente. Em vez de analisar sonhos ou sintomas, por exemplo, a terapia lacaniana foca na fala do paciente e nas estruturas inconscientes que guiam o comportamento do indivíduo.
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O processo terapêutico é individualizado e não há receita para o que deve ser feito ou não — tudo varia conforme a realidade do paciente. Mas há algo que não muda, independentemente da necessidade e da abordagem adotada pelo psicólogo: a constância no tratamento.
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Esse conteúdo foi produzido com suporte do Gemini, ferramenta de IA generativa do Google.