Foto de Jeison Higuita na Unsplash
Perda de memória recente, dificuldade de reconhecer pessoas, e diminuição da capacidade de se comunicar e de noção do espaço são alguns dos sinais de Alzheimer. Essa doença neurodegenerativa, com maior incidência em pessoas a partir dos 60 anos, provoca deterioração da memória, linguagem e habilidade de cuidar de si.
Apesar de as causas do Alzheimer ainda não serem conhecidas, é importante saber o que fazer diante dos primeiros sinais da doença. Que médico buscar? O que esperar?
Continue a leitura para saber como agir diante das suspeitas dessa doença.
Quais são os sintomas de Alzheimer
A doença de Alzheimer está diretamente associada ao avançar da idade, com diagnóstico a partir dos 65 anos — apesar de cada vez mais médicos falarem em Alzheimer precoce, quando a doença se manifesta entre os 30 e 64 anos.
Segundo especialistas, é possível que familiares e amigos percebam os sinais do Alzheimer antes do próprio indivíduo. Entre os principais sintomas do Alzheimer estão:
- Perda de memória que dificultam o dia a dia;
- Dificuldade para planejar e resolver problemas;
- Mudanças no humor ou na personalidade;
- Problemas para se comunicar por escrito e via oral;
- Perder a capacidade de colocar as coisas em seus lugares;
- Confusão sobre locais, tempo, pessoas e eventos;
- Dificuldade para entender imagens;
- Dificuldade de julgamento.
Embora a doença esteja diretamente associada ao avançar da idade, há fatores de risco que tornam pessoas negras ainda mais vulneráveis à doença. Segundo pesquisa feita com dados de 295 mil pessoas no Reino Unido, o risco de doenças neurodegenerativas é 34% a 43% maior em pessoas negras do que em brancas.
A baixa escolaridade é um dos fatores de destaque, já que a falta de estímulo ao cérebro ao longo da vida o deixa mais vulnerável à demência. Soma-se a isso também a falta de acesso aos serviços de saúde.
Outros fatores são:
- Problemas de saúde mental;
- Hipertensão;
- Diabetes;
- Tabagismo;
- Sedentarismo.
Suspeita de Alzheimer, o que fazer
Diante dos primeiros sinais do Alzheimer, é essencial buscar um médico, para que haja avaliação física e do tecido cerebral obtido por biópsia.
Não há exame para diagnosticar o Alzheimer. O médico deverá solicitar uma ampla avaliação, que pode incluir: histórico familiar, exame neurológico, testes cognitivos para avaliar a memória e o pensamento, exame de sangue e imagiologia cerebral.
Normalmente, são envolvidos no tratamento os médicos geriatra, neurologista e psiquiatra.
A partir do diagnóstico, o indivíduo será submetido a tratamentos para atenuar os sintomas, retardar o avanço da doença e prolongar a autonomia do paciente. Ainda não há cura para o Alzheimer.
No entanto, quanto mais cedo o diagnóstico da doença, melhor. Isso porque há maior probabilidade de os tratamentos melhorarem a qualidade de vida do paciente, além da oportunidade de participar de testes e estudos clínicos.
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Referências