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Um sorriso no rosto não garante que a pessoa está bem e emocionalmente saudável. Até porque, contrariando todos os estereótipos, depressão não tem como único sintoma o isolamento, desesperança ou alterações no apetite.
“A sociedade tem como estereótipo de uma pessoa deprimida a pessoa calada, triste, com choro constante e sem nenhuma condição de desenvolver habilidades cotidianas. Pois bem, não necessariamente a pessoa apresentará esse comportamento e apatia de forma constante”, alerta a psicóloga Lívia Marques, da AfroSaúde.
A profissional esclarece que um indivíduo pode realizar suas atividades corriqueiras e ainda assim se sentir deprimido. É como se colocasse uma máscara para camuflar seus verdadeiros sentimentos.
Logo, não há ‘rito’, regras ou um “dever fazer” para validar a depressão. Um dos principais mitos, por exemplo, é acreditar que há faixa etária específica para desenvolver a doença.
“É uma doença recorrente, mas que necessita de atenção no tratamento de forma multidisciplinar, pois pode se ter perdas no seu dia a dia”, acrescenta.
Quais são os sintomas da depressão
Mas se não há regras, existem, por outro lado, sintomas mais comumente associados à depressão e que direcionam o diagnóstico clínico — que deve ser feito por um profissional de saúde. Lívia lista aluguns desses indícios:
- Angústia;
- Irritabilidade;
- Desesperança;
- Desânimo;
- Alteração do sono e do apetite;
- Dificuldade de concentração.
Lívia reitera o alerta de que esses são apenas alguns sintomas, e não é possível realizar o autodiagnóstico apenas com essa leitura. É o profissional de saúde que, mediante acompanhamento, perceberá a recorrência desses sintomas e o contexto que a pessoa se encontra para então fechar a questão.
“Em caso de necessidade de tratamento, é importante o acompanhamento da equipe qualificada para tal”, destaca. “Busque acompanhamento de profissional qualificado para atendimento e se possível tenha ter uma rede de suporte podem auxiliar nesse processo”.
A psicóloga pontua também a importância do diálogo e debate de políticas públicas para atender a população em suas questões de saúde mental.
“Não se faz saúde se não houver possibilidade de esse diálogo chegar a todas as pessoas”, conclui.
Por que fazer terapia?
Terapia não é fraqueza, nem sobre “consertar” algo que esteja “quebrado” em você. Fazer terapia é, na verdade, experimentar um lugar seguro para explorar seus sentimentos, pensamentos e experiências, com orientação de um profissional qualificado.
Por meio do diálogo e diferentes técnicas, o psicoterapeuta orienta o paciente a desenvolver novas perspectivas para sua realidade e estratégias para lidar com os desafios emocionais que enfrentar.
Em geral, os benefícios de fazer terapia passam por:
- Autoconhecimento;
- Consciência sobre as emoções e reações;
- Melhora na comunicação;
- Resgate da autoestima;
- Fortalecimento da autoconfiança;
- Melhora na qualidade de vida.
Importante: nenhum desses ganhos da terapia vêm de imediato ou do dia para a noite. É essencial manter a constância nas sessões.
O processo psicoterapêutico é individual e gradual, por isso requer tempo. Conforme o paciente adere às sessões, ele passa a fortalecer a relação com o profissional, compreender melhor seus sentimentos e a encarar suas dores.
Como um processo individualizado, a recorrência das sessões depende da avaliação do seu psicólogo.
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O processo terapêutico é individualizado e não há receita para o que deve ser feito ou não — tudo varia conforme a realidade do paciente. Mas há algo que não muda, independentemente da necessidade e da abordagem adotada pelo psicólogo: a constância no tratamento.
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