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Perder alguém não é fácil. Sentimentos como tristeza, raiva, culpa e insegurança costumam ser comuns durante o processo de luto.
Nenhuma experiência é igual. Dois irmãos podem ter reações diferentes diante da perda, e até viver as fases do luto de formas distintas.
Em todo caso, no entanto, situações de perdas são ligadas por algo em particular: a forma de superá-las. Veja mais a seguir.
Quais são as fases do luto
O luto pode desencadear diferentes sentimentos no indivíduo, e evoluir de modos distintos. A psiquiatra Elisabeth Küble-Ross formulou cinco fases do luto: negação, raiva, negociação, depressão e aceitação.
- Negação — O indivíduo resiste à morte, e se recusa a acreditar na perda. Essa fase pode durar minutos, dias, meses e até anos.
- Raiva — Essa fase é acompanhada dos sentimentos de dor, medo e culpa. O sentimento é direcionado a quem informou a morte, às circunstâncias e até a Deus.
- Negociação — Diante da perda, o indivíduo tenta barganhar o retorno da pessoa morta, seja com promessas ou pedido de milagre. O objetivo é tentar reverter a morte.
- Depressão — O sofrimento se manifesta na forma do choro, da introspecção. É comum se isolar e passar horas a fio refletindo sobre o vazio que a perda deixará.
- Aceitação — É o momento que a pessoa entende a situação e passa a reagir de forma mais racional acerca da perda. As expectativas sobre o futuro ficam mais tranquilas e a pessoa passa a reagir melhor.
O que fazer para amenizar a dor do luto
Não há regras para a duração dessas fases, nem mesmo do luto como um todo. Mas enquanto esse sofrimento ainda fizer parte da rotina da pessoa, algumas atitudes podem ser tomadas para aliviar a dor.
- Acolha suas emoções;
- Não se cobre para sentir o mesmo que os outros, pois cada um sente de forma diferente;
- Chore sempre que sentir vontade! O choro ajuda a liberar adrenalina e, segundo pesquisas, produz um analgésico natural, já que libera hormônios calmantes;
- Estabeleça uma rotina, mas não se ocupe durante todo o tempo, pois é preciso encarar seus sentimentos.
Além de tudo isso, o mais importante é procurar apoio profissional se perceber que está difícil passar por isso sozinho. Psicólogos e psiquiatras saberão te ajudar a lidar com os novos desafios desse novo momento.
E lembre-se: tudo vai passar!
Referências
CNN Brasil
PUC-RS
Palestra para Professores
Blog Psicologia Viva