O indivíduo não é apenas corpo físico, mas também emoções, mente, espírito e ambiente onde vive. É assim que a medicina integrativa orienta a abordagem de toda e qualquer enfermidade.
Nessa forma de tratar, a regeneração da saúde física leva em conta o bem-estar mental e o desenvolvimento cognitivo, de forma humanizada e flexível. Paciente e médicos atuam juntos na busca da cura, conciliando medicina convencional e práticas complementares.
Continue a leitura para entender o que é a medicina integrativa e como essa abordagem pode melhorar sua saúde.
O que é medicina integrativa
A medicina integrativa é uma prática terapêutica que entende o processo de cura do paciente para além da fisiologia. Em uma abordagem considerada holística, são levados em conta:
- Aspectos mentais;
- As emoções;
- Organismo e fisiologia;
- Espiritualidade;
- Fatores sociais e comunitários.
Nessa abordagem, o indivíduo é visto como um ser biopsicossocial — e não apenas por sua condição ou doença. Com isso, é possível proporcionar tratamento humanizado e flexível, que se adequa às necessidades e particularidades de cada paciente.
É o que acontece, por exemplo, quando uma pessoa que precisa tratar algum tipo de irritação alimentar passa a ser acompanhada também por um nutricionista e um psicólogo, já que a alimentação precisará ser modificada.
Além de dietas alimentares específicas, a medicina integrativa inclui também:
- Técnicas de gestão de estresse;
- Meditação;
- Práticas terapêuticas com auxílio profissional;
- Alongamentos;
- Yoga;
- Exercícios respiratórios;
- Massagens leves.
Também chamadas de Terapias Integrativas Complementares (TICs), essas práticas constam na política de saúde do SUS brasileiro. Já o termo “medicina integrativa” foi adicionado pela unidade técnica de Medicina Tradicional e Complementar da Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2017.
Os benefícios da medicina integrativa
A atuação conjunta entre médico, paciente e outros profissionais de saúde é cercada de benefícios. Por um lado, se sustenta na ideia de que a medicina tradicional não dá conta de lidar com todos os quadros clínicos, logo, há chances de o quadro ser tratado a partir de diferentes frentes e, consequentemente, mais chances de sucesso.
Por outro lado, a participação ativa do paciente no processo de recuperação o deixa mais à vontade e confortável com as decisões a serem tomadas a seu respeito. A tendência a levar o tratamento a sério é maior.
Veja abaixo alguns benefícios da medicina integrativa:
- Tratamento humanizado;
- Cuidado integral, conciliando corpo, mente e espírito;
- Participação ativa nas práticas terapêuticas, aplicadas paralelamente aos métodos convencionais;
- Redução dos efeitos colaterais de determinados tratamentos, como náuseas e vômitos, nos casos de quem é submetido a radioterapia e quimioterapia;
- Aumento no bem-estar;
- Diminuição das sensações de medo, estresse, depressão e ansiedade.
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Referências