Qual o jeito certo de tomar sol para repor a vitamina D?


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A vitamina D é um importante nutriente para o organismo. Além de atuar na absorção do cálcio e do fósforo, essenciais para o desenvolvimento ósseo e muscular, estudos indicam a influência da vitamina D na prevenção de diabetes mellitus tipo 1, doenças cardiovasculares, inflamações intestinais e até mesmo a depressão.

Normalmente, a vitamina D pode ser obtida via alimentação, suplementação ou, de forma mais eficaz, por meio da ativação solar. Mas não é tomar sol de qualquer jeito. Pelo contrário, há horários, orientações e variações que interferem na forma como cada indivíduo deve se expor ao sol para conseguir a quantidade necessária do nutriente.

Neste texto explicamos a importância da vitamina D e qual o jeito certo de tomar sol para repor o nutriente. Confira!

Qual a importância da vitamina D 

Quase todas as células do corpo humano têm receptores de vitamina D. Isso significa que o nutriente é importante para diferentes aspectos do organismo, como: reparação dos ossos e funcionamento neuromuscular, devido à atuação para absorção do cálcio e fósforo; prevenção de diabetes mellitus, doenças cardiovasculares, doença de Parkinson e até alguns tipos de câncer; e ainda dificulta desenvolvimento da depressão.

Dada a sua importância para o organismo, a vitamina D pode ser absorvida por meio de diferentes fontes. A vitamina D está presente no leite, em alimentos de origem animal, em vegetais e em cogumelos. Como apenas a ingestão não é eficaz para repor o volume necessário do nutriente, muitos especialistas acabam indicando a suplementação. 

Comumente, a forma mais “barata” de estimular a vitamina D no organismo é a exposição à luz solar. Quando os raios solares penetram na pele, desencadeiam reações que levam à produção da vitamina D.

Por outro lado, não basta apenas tomar sol de qualquer jeito. Existem alguns cuidados que precisam ser levados em consideração. Confira!

Como tomar sol para repor a vitamina D 

Falamos acima que a luz do sol é o ponto de partida para produção e ativação da vitamina D. Mas não é só se expor à luz solar.

Alguns fatores precisam ser levados em conta para determinar a frequência e duração da exposição. Por exemplo, idade, estado de saúde, peso, região onde mora, hábitos alimentares, determinação genética e até cor da pele.

Neste último caso, estudos indicam reservas menores de vitamina D em indivíduos negros, quando comparados aos caucasianos. Por esse motivo, é preciso que pessoas negras passem mais tempo expostas ao sol para que sintetizem a vitamina D.

Essas variáveis explicam o porquê de não haver uma regra geral para o tempo de exposição e proporção do corpo exposto ao sol. Além disso, o espectro de radiação UVB necessário para ativar a vitamina D é também considerado fator de risco para o câncer de pele. 

É essencial buscar ajuda especializada para te orientar quanto à melhor forma de tomar sol para repor a vitamina D. Mas algumas orientações são costumeiramente adotadas, como:

  • Exposição três vezes ao dia, por 15 a 20 minutos;
  • Exposição solar antes das 10h e depois das 15h;
  • Deixar braços, mãos e pernas à mostra — ou o equivalente a 15% da superfície do corpo;
  • Não tomar sol atrás de janelas de vidro, pois os raios solares podem chegar com dificuldade;
  • Evitar tomar sol “demais”, com a expectativa de acelerar o estímulo da vitamina D ou compensar os outros dias, pois pode acarretar danos para a pele desprotegida.

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Referências

UOL (1) 
UOL (2)
Vitamina D na regulação do organismo humano e implicações de sua deficiência corporal 
O sistema endocrinológico vitamina D 


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