Chocolate faz mal? Veja por que você deve inserir o doce na sua dieta


Poderia facilmente ser incluído na lista de maravilhas do mundo, é quase unanimidade e tem o poder de fazer questionar se foi acertada ou não a decisão de comer um dadinho da barra preferida. Difícil encontrar quem não goste de chocolate e nunca tenha se feito a pergunta: “chocolate faz mal?”.

Derivado do cacau, fruta rica em nutrientes e substâncias que fazem bem à saúde, a ciência tem avançado em estudos que evidenciam os múltiplos efeitos do chocolate em nosso organismo. Um artigo publicado no British Medical Journal estimou o consumo de 45g por semana para equilibrar benefício e quantidade do doce.

Mas não é qualquer chocolate que faz muito bem à saúde. Quanto maior o percentual de cacau, melhor, pois indica que leva menos açúcar, conservantes, aromatizantes e outros aditivos em sua composição. O ideal é chocolate amargo ou meio amargo. 

Se surpreendeu com a informação de que o consumo de chocolate não é tão prejudicial à saúde? Continue a leitura para entender por que faz bem comer chocolate com frequência. Confira!

Chocolate faz bem para a saúde?

Como citado no início desse texto, o chocolate pode, sim, fazer bem à saúde. Antes de sair comendo todas as barras e caixas de bombons que encontrar, é essencial se lembrar da importância do acompanhamento nutricional e o cuidado com o excesso — outros ingredientes do chocolate podem desencadear quadros inflamatórios prejudiciais à saúde.

Mas o consumo semanal do chocolate — em torno e 45g por semana — traz benefícios para a saúde devido à presença de substâncias e nutrientes como os flavonóides, que têm efeito anti-inflamatório e antioxidante e protegem as células dos efeitos de radicais livres. Os polifenóis, também presentes nos cacau, são capazes de neutralizar os radicais livres, que são produzidos pelo próprio organismo, e influenciar no sistema cardiovascular.

Veja abaixo outros benefícios do chocolate para a saúde!

Bom para o intestino

O chocolate pode ajudar a combater o câncer de intestino. A informação consta em pesquisa conduzida por cientistas da Universidade de Georgetown, nos Estados Unidos.

Isso ocorre devido às células procianidinas, que são encontradas no cacau e possuem propriedade antioxidante.

Melhora o fluxo arterial

O consumo do chocolate amargo é repleto de benefícios para a função cardiovascular e o fluxo arterial. Além de diminuir os níveis de LDL (colesterol ruim) e a tendência de coagulação de plaquetas e obstrução dos vasos sanguíneos, o chocolate:

  • Inibe uma enzima responsável pelo aumento da pressão arterial;
  • Diminuição dos fatores de risco para doenças cardiovasculares;
  • Diminuição das taxas de hipertensão e diabetes;
  • Evita a aterosclerose, inflamação causada pelo acúmulo de gorduras, colesterol e outras substâncias nas paredes das artérias e dentro delas. 

Atuação no sistema cerebral

Um estudo da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, evidenciou que o chocolate amargo pode reduzir os danos cerebrais causados pelo Acidente Vascular Cerebral (AVC). Isso é possível devido à ação da epicatequina, composto que protege as células nervosas.

Outro benefício do chocolate para o sistema cerebral está associado à memória. Alguns estudos indicam até a capacidade de proteção contra o Alzheimer. 

Sensação de bem-estar

Você já deve ter sentido um grande alívio ao comer chocolate. O corpo relaxa, o sorriso estampa o rosto… Essas demonstrações não surgem do nada.

Quando comemos chocolate, o cérebro ativa o sistema de recompensas e aumenta os níveis de serotonina, endorfina e dopamina. Esses neurotransmissores são os responsáveis pela sensação de prazer, bem-estar e relaxamento.

Percebe como o chocolate pode ser um bom aliado para sua qualidade de vida? Mas não é qualquer tipo de chocolate, nem o consumo desenfreado do doce. Antes de aplicar mudanças na sua rotina alimentar, procure ajuda profissional. 

Baixe o app da AfroSaúde e marque já sua consulta com um dos nutricionistas da nossa rede! 

Referências

Ipaseal Saúde 

UOL 

Coluna Sophie Deram (UOL) 


Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.