Foto de Mikelya Fournier na Unsplash
Em alguns lugares do Brasil, o calor é tamanho que parece verão o ano inteiro. Especialmente quem mora no litoral, é comum ir à praia frequentemente e, por isso mesmo, deixar escapar alguns cuidados para evitar insolação e queimaduras.
Os cuidados com a saúde após a praia, especialmente a saúde da pele, é essencial para evitar danos graves. Entre os perigos do “exagero” na praia estão desidratação e até câncer.
Continue a leitura para saber o que fazer para evitar e tratar condições causadas pelo exagero na praia. Confira!
Exagerou na praia? Veja os riscos
Com o passar dos anos, as temperaturas estão cada vez mais altas e há cada vez mais chances de um impacto negativo dos raios solares em nossa pele. Não é à toa que especialistas recomendam uso do protetor solar 30 minutos antes de se expor ao sol e reaplicá-lo a cada duas horas, por exemplo.
Há ainda outros cuidados, como:
- Beber água frequentemente;
- Evitar tomar sol nos horários entre 10h e 16h;
- Usar roupas com proteção UVA e UVB;
- Apostar em barreiras físicas contra o sol, como chapéus, bonés e óculos de sol.
Se descuidar de algumas dessas orientações é ficar mais vulnerável a condições que afetam sua saúde. Veja a seguir quais os riscos de exagerar na praia.
Insolação
Condição provocada pelo excesso de exposição e ao calor intenso. O aumento rápido da temperatura corporal leva à perda de água, sais e nutrientes essenciais para o equilíbrio do organismo. O atendimento médico é imediato, pois a insolação pode matar.
Para evitar a insolação, use roupas leves e de cores claras; beba bastante água, água de coco ou suco da fruta; consuma alimentos leves; e evite permanecer no sol entre 10h e 16h.
Sintomas da insolação:
- Dor de cabeça;
- Tontura;
- Náuseas;
- Pele quente e seca;
- Pulso rápido;
- Temperatura elevada;
- Distúrbios visuais;
- Confusão mental;
- Palidez;
- Convulsão;
- Fraqueza muscular.
Queimaduras na pele.
Tomou sol demais e a região começou a “despelar”? Alerta máximo a um dos riscos do exagero na praia: queimaduras na pele.
A queimadura solar é decorrente de um processo inflamatório intenso, causado pela radiação solar. Ela ocorre porque a pele fica desidratada e sensível, inclusive com morte das células nos dias subsequentes. Atenção para os diferentes níveis:
- Queimadura de 1º grau: pele quente, vermelha e ardida;
- Queimadura de 2º grau: dor, inchaço e bolhas;
- Queimadura de 3º grau: a camada mais profunda da pele é atingida e forma bolhas ainda mais intensas.
Por esse motivo, o ideal é tomar banho frio logo após a exposição solar e usar cremes hidratantes e calmantes para a pele. Analgésicos podem diminuir a dor no local e a vermelhidão. Procure um médico quando perceber a gravidade dos sintomas.
Envelhecimento precoce
A exposição aos raios solares pode ocasionar também o fotoenvelhecimento, ou envelhecimento precoce. Isso ocorre porque o raio UV penetra na pele, danifica todas as camadas e muda sua textura e pigmentação.
Um dos primeiros sintomas desse quadro é o surgimento de manchas. São observamos também perda das fibras de colágeno, surgimento de rugas profundas e perda da elasticidade da pele.
Além disso, a exposição excessiva ao sol leva ao crescimento anormal e descontrolado de algumas células, que podem dar origem ao câncer de pele.
Para tratar o envelhecimento precoce, use protetor solar diariamente e consulte um dermatologista para indicar o tratamento mais adequado. Entre as alternativas há:
- Uso de cremes hidratantes ou ácidos;
- Peeling;
- Aplicação de toxina botulínica;
- Preenchimento com ácido hialurônico.
Câncer de pele
É um dos cânceres mais frequentes no Brasil, mas tem grandes chances de cura se detectado precocemente. Entre os tipos, o não-melanoma é o de maior incidência e baixa mortalidade.
Para evitar a doença, use protetor solar cerca de 30 minutos antes de se expor ao sol; use loções e hidratantes pós-solares; mantenha a pele limpa e hidratada após a exposição — inclusive, prefira um banho de água fira e aplique o creme hidratante em seguida.
Os sintomas do câncer de pele são:
- Ferida que não cicatriza;
- Alteração na verruga;
- Lesão na pele que sangra, forma crostas e/ou não desaparece;
- Sinal com bordas irregulares e aspecto assimétrico.
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Referências
Ministério da Saúde
Sociedade Brasileira de Dermatologia
Site ABCFarma
HCor
Oncoguia