Por Genivaldo Costa
A relação entre trabalho e saúde mental pode parecer um tema novo nas rodas de conversa, porém, este assunto não é tão novo assim. Pelo contrário, tem-se percebido cada vez mais que ambos os temas são importantes e devem ser pensados juntos.
Quando falamos de situações de trabalho, precisamos nos recordar que o produtor principal de um trabalho é um ser humano, com emoções, pensamentos e situações sociais que se diferem de pessoa para pessoa. Por exemplo, pessoas de diversidade tendem a passar por momentos e vivências completamente diferentes das outras pessoas inseridas no mercado. Essas ocorrências moldam pensamentos, perspectivas e formas de enxergar o mundo.
É importante lembrar que estas perspectivas de vida afetam e modificam a forma como determinadas pessoas em diversidade enxergam e vivenciam o trabalho. Situações como vulnerabilidade social e falta de acesso auxiliam esses indivíduos a enxergarem o mundo de forma singular.
É por esse motivo que empresas que possuem o foco em diversidade e ESG precisam pensar em como acolher esses colaboradores e tornar o espaço um local de afeto e troca mútua. E quando uma empresa decide investir em funcionários de diversidade, ela assume um compromisso de não apenas fortalecer a marca na defesa de causas sociais, mas também em proporcionar um maior rendimento.
Segundo a pesquisa da Delivery Through Diversity, companhias que investem em ESG podem aumentar em até 21% a sua rentabilidade líquida. Além disso, possuem também a probabilidade de ter performance 14% acima da média do mercado e aumentar a sua receita em 35%.
Ter o pensamento centrado e consciente entre a importância de manter o cuidado com a saúde mental e as novas formas de enxergar o mercado de trabalho favorece o crescimento e a prospecção de uma empresa nesses novos cenários.